top of page
Search
  • Writer's pictureCarlos Seixas


Quero relatar a vocês uma experiencia pessoal. Como mencionei, no post anterior, o Eu Básico é o responsável pela aquisição e manutenção de todos os hábitos, inclusive os destrutivos. Conforme descreve a Huna, o Eu Básico tem um comportamento interessante. Funciona como se fosse uma criança, que deve ser educada e ensinada. Sua energia é tal que é capaz de produzir efeitos materiais importantes em nós mesmos, e isso explicaria os fenômenos que Max Freedom Long pesquisou junto aos havaianos. Também sabemos que a linguagem de comunicação com o Eu Básico é, principalmente, em forma de imagens. Nós sempre ouvimos que “uma imagem é mais poderosa do que mil palavras”. Esse é um ditado creditado a Confúcio, falecido em 479 AC. Mas qual é o relacionamento das imagens com o nosso cotidiano, e como elas podem nos ajudar? Os métodos para abstração da realidade que veremos em nossas próximas postagens parecem confirmar que aquilo que é representado em formato gráfico, pode ser mais bem compreendido. Podemos pedir a ajuda do nosso Eu Básico utilizando métodos semelhantes? O que vou descrever agora aconteceu comigo, e sempre que posso eu comento isso com outras pessoas para ajudá-las. Imaginem que, como muitos adolescentes desavisados, eu passei a fumar regularmente. Eu tinha apenas 15 anos, e me envolvi com o tabagismo, mesmo tendo plena consciência dos malefícios para minha saúde e para o meu bolso. Tentei parar diversas vezes, mas nunca realmente consegui. Até que um dia, depois de um grande esforço, interrompi o hábito, e assim fiquei durante dois anos. Entretanto, devido a uma situação de enorme estresse que passei na empresa onde trabalhava na época, voltei a fumar. Acho que eu nunca tinha realmente abandonado o vício. Quando comecei a trabalhar com a saúde dos outros, distribuindo produtos que visavam melhorar suas condições físicas, vi que a necessidade de parar era imperiosa. Uma coisa interessante, e talvez vocês não acreditem, é que uma grande parcela dos empregados do meu fornecedor era de fumantes contumazes. Já imaginaram um stand de equipamentos para a saúde, em uma feira do ramo, cheia de pessoas fumando? Um absurdo, é claro, e, no entanto, era o que acontecia. Nessa época eu já tinha tido contato com a Huna, e decidi experimentar pedir a ajuda do meu Unihipili (Eu Básico), convencendo-o a me ajudar a deixar o hábito. Criei uma imagem mental para entrar em contato com ele. Todo dia, durante o banho, eu imaginava estar deitado em um gramado muito lindo, olhando para o céu. De minha boca saia um arbusto com cerca de 1.5 m. Suas raízes entravam pela minha garganta, percorriam meus braços e pernas e envolviam meu corpo. Eu via o céu, mas não conseguia remover esse arbusto o qual, como podem imaginar, era uma planta de fumo, ou tabaco. Mandei a mensagem ao Unihipili de que, quando eu conseguisse me livrar dessa planta, eu também me livraria do hábito. E assim passei a sacudir, vigorosamente, o caule da planta. Percebi que, aos poucos, as raízes se retraiam. Isso demorou alguns dias, e eu repeti essa operação todo dia, sempre durante o banho, percebendo que, pouco a pouco, eu ia conseguindo remover a planta. Ao mesmo tempo notei que a urgência de fumar diminuía progressivamente. Finalmente, um dia, consegui remover totalmente a planta e, a partir daí, não tive mais vontade de fumar. Melhor, o fumo passou a não fazer mais parte de minha vida, e assim continuou pelos últimos quase 20 anos. Essa imagem que eu empreguei funcionou para mim, mas pode ser que, para outras pessoas, imagens diferentes funcionem melhor. Esse tipo de mentalização pode ser usado em muitas situações, inclusive para quebrar outros hábitos mais complicados como a adição às drogas, ou o sedentarismo. Os Psicólogos que me leem terão explicações técnicas mais precisas sobre isso, mas aqui entraremos apenas nos aspectos práticos dessas coisas. Se procurarem na Internet encontrarão muitas publicações sobre a Huna. Em português eu sugiro, para começar a entender isso, a seguinte: Milagres da Ciência Secreta – Desvendando a tradição Huna dos antigos polinésios. - Max Freedom Long. – Casa Editorial Schmidt – 1953. Como uma contribuição adicional, no endereço abaixo encontrarão material interessante sobre o tema:

As opiniões do autor acima não necessariamente convergem com as de outros autores. Depois de muito observar, pude associar lições diferentes a muitos dos aspectos de minha vida, mas ainda estou longe de conhecer e dominar a maioria deles. Cada caminho é único, e vocês serão influenciados por suas crenças e experiencias. Ao final, chegaremos ao desenvolvimento pessoal, independente dos caminhos que escolhamos.

0 views0 comments
  • Writer's pictureCarlos Seixas

Nos anos 30 do Século XX, um psicólogo americano, o Dr Max Freedom Long, se tornou muito curioso sobre a cultura havaiana e uma série de fenômenos que ele queria explicar, como o caminhar sobre a lava quente, a cura instantânea, o uso de uma energia desconhecida para obter uma série de resultados etc. As descobertas de MFL se tornaram publicações e deram ensejo a criação de um grupo de estudos que se dedicou – e ainda se dedica – ao estudo dessa filosofia. Ele descobriu que a palavra HUNA significava “segredo” e KAHUNA o “guardião do segredo”. Não vou me alongar nos detalhes de tudo isso, mas o contato com essa filosofia alterou significativamente minha própria percepção da realidade. Verifiquei que os conceitos de “subconsciente”, “consciente” e “superconsciente” estão na base de muitas das coisas de nosso cotidiano, inclusive de nossas atuais crenças religiosas. Resumindo, a filosofia mencionada diz que nós temos três “almas” que convivem em harmonia em nosso corpo físico. A alma básica, responsável por nossas emoções, memórias, humores e tudo de animal em nós, é chamada de “Unihipili”. A alma média, responsável pelo raciocínio lógico e pela observação do mundo exterior, chamada de “Uhane”, e uma alma superior, responsável literalmente pela construção de nosso futuro, a “Aumakua”. Essas três “almas” estão conectadas por um canal chamado “Aka”, pelo qual circula uma energia chamada de “Mana”. Essa energia pode assumir três estados diferentes – Mana, Mana Mana e Mana Loa – dependendo de onde estiver atuando. Notem que na maioria das religiões, a trindade é o fundamento principal. Essa trindade acontece na grande maioria dos fenômenos que observamos, e a sua percepção nos ajuda a entender melhor seu comportamento. O que isso tem a ver conosco? O Eu Básico, ou Unihipili, responde pelo nosso comportamento, inclusive pela nossa formação de hábitos. Ele vai nos aproximar de tudo que nos traz prazer, e nos afastar do que nos causar desconforto. O Uhane, ao não compreender uma realidade qualquer, simplesmente a transfere para “debaixo do tapete”, provocando anomalias no fluxo de energia, causando traumas, complexos e morbidades tão estudados por nossos especialistas. E o Aumakua simplesmente constrói, literalmente, o nosso futuro, em uma combinação de energias e “formas pensamento”. Em outras palavras, seremos o que pensarmos que seremos. O tema é longo e aqui não poderíamos lidar com ele, objeto de tanto material já publicado. Para nós, o que importa saber no momento é que, se queremos adquirir ou alterar algum hábito, seja qual for, deveremos contar com a concordância do “unihipili”, ou será virtualmente impossível fazê-lo. Isso também explica a adoção de maus hábitos que nos fazem tentar sair de nossa realidade. Quando o nosso cotidiano não nos satisfaz, buscamos nos esconder dele vivendo uma realidade alternativa. Essa é a razão para os vícios diversos em álcool ou drogas, ou quaisquer outros comportamentos que nos façam tentar viver uma realidade mais agradável. Sair do sedentarismo, deixar de fumar ou de beber, abandonar o vicio de qualquer droga, adquirir bons hábitos, tudo isso passa por esses mecanismos. Uma coisa interessante é que a linguagem de comunicação com o Unihipili é bem mais gráfica que literal. Já ouvimos diversas vezes que “uma imagem vale mais que mil palavras”, mas nunca paramos para perguntar por quê. Essa é uma verdade insofismável. Ela também esclarece que tipo de métodos – ou imagens mentais – poderemos utilizar em nosso favor. Em um próximo texto falaremos sobre como utilizei imagens mentais para me livrar de um hábito negativo – o tabagismo.

2 views0 comments
  • Writer's pictureCarlos Seixas

Se não soubermos onde estamos, não poderemos ir a lugar algum, e tudo nos parecerá longe demais. O desconhecimento da realidade é a causa de nosso desconforto. A insegurança leva ao medo, e o medo provoca o pânico e o desencadeamento de muitas reações inadequadas, e até perigosas. Vejam o caso do afogado. Vocês acham que é a água que o mata, ou o desespero que o faz abrir a boca quando não devia, respirar fora de hora e aí desequilibrar o próprio corpo e fazê-lo se afogar? Assim acontece no nosso cotidiano, com os desafios que enfrentamos. Mapear a realidade é o grande desafio de qualquer empreendimento, especialmente daqueles que vendem soluções cujo resultado não é imediatamente observável. Em nosso caso, na área de Saúde preventiva, como demonstrar para um paciente/aluno que ele deve fazer determinada coisa para obter os resultados que precisa e procura? Não é tarefa fácil convencer alguém a ver alguma coisa que não consegue perceber. O único meio é fazer medições e acompanhar a evolução dos números. Na área de desenvolvimento de sistemas, que eu acho que se aplica a muitos de nossas situações, existem dois métodos básicos: conhecer os processos de transformação e como se relacionam uns com os outros e conhecer os dados que representam a realidade, e como se conectam uns com os outros. O ideal é uma combinação desses dois métodos, mas nem sempre é muito fácil demonstrar ao usuário o poder desses mecanismos. Além disso, os prestadores de serviço, em sua maioria, têm a mente preguiçosa e não se dispõe a investir tempo e esforço para demonstrar suas teses de maneira transparente. O resultado é o desastre. Sei disso muito bem, e já fui vítima dessas situações, inclusive por minha própria culpa em não exigir a comprovação e a transparência absoluta de todos os procedimentos. Mapear a realidade, no caso do corpo humano, é registrar e acompanhar todos os elementos representativos da realidade que atravessamos, perceber as pequenas alterações diárias, e agir de forma preventiva para evitar que alguma coisa se torne irremediável. Nos próximos textos vamos detalhar melhor exemplos de como fazer isso, e como essa preocupação se aplica não apenas aos nossos corpos, mas às nossas vidas familiares e profissionais. Não pretendo ensinar padre nosso a vigário. Sei que vocês já devem saber de tudo isso. Mas vou provocar a que recuperem, do fundo de suas consciências, o conhecimento que lá está guardado e esquecido. A reflexão poderá levá-los a perceber o quanto perderam ou desperdiçaram, o que pode não ser muito agradável, mas é necessário para prosseguir evoluindo.

0 views0 comments
bottom of page