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  • Writer's pictureCarlos Seixas

UM POUCO DO HAVAÍ E SUAS CRENÇAS

Nos anos 30 do Século XX, um psicólogo americano, o Dr Max Freedom Long, se tornou muito curioso sobre a cultura havaiana e uma série de fenômenos que ele queria explicar, como o caminhar sobre a lava quente, a cura instantânea, o uso de uma energia desconhecida para obter uma série de resultados etc. As descobertas de MFL se tornaram publicações e deram ensejo a criação de um grupo de estudos que se dedicou – e ainda se dedica – ao estudo dessa filosofia. Ele descobriu que a palavra HUNA significava “segredo” e KAHUNA o “guardião do segredo”. Não vou me alongar nos detalhes de tudo isso, mas o contato com essa filosofia alterou significativamente minha própria percepção da realidade. Verifiquei que os conceitos de “subconsciente”, “consciente” e “superconsciente” estão na base de muitas das coisas de nosso cotidiano, inclusive de nossas atuais crenças religiosas. Resumindo, a filosofia mencionada diz que nós temos três “almas” que convivem em harmonia em nosso corpo físico. A alma básica, responsável por nossas emoções, memórias, humores e tudo de animal em nós, é chamada de “Unihipili”. A alma média, responsável pelo raciocínio lógico e pela observação do mundo exterior, chamada de “Uhane”, e uma alma superior, responsável literalmente pela construção de nosso futuro, a “Aumakua”. Essas três “almas” estão conectadas por um canal chamado “Aka”, pelo qual circula uma energia chamada de “Mana”. Essa energia pode assumir três estados diferentes – Mana, Mana Mana e Mana Loa – dependendo de onde estiver atuando. Notem que na maioria das religiões, a trindade é o fundamento principal. Essa trindade acontece na grande maioria dos fenômenos que observamos, e a sua percepção nos ajuda a entender melhor seu comportamento. O que isso tem a ver conosco? O Eu Básico, ou Unihipili, responde pelo nosso comportamento, inclusive pela nossa formação de hábitos. Ele vai nos aproximar de tudo que nos traz prazer, e nos afastar do que nos causar desconforto. O Uhane, ao não compreender uma realidade qualquer, simplesmente a transfere para “debaixo do tapete”, provocando anomalias no fluxo de energia, causando traumas, complexos e morbidades tão estudados por nossos especialistas. E o Aumakua simplesmente constrói, literalmente, o nosso futuro, em uma combinação de energias e “formas pensamento”. Em outras palavras, seremos o que pensarmos que seremos. O tema é longo e aqui não poderíamos lidar com ele, objeto de tanto material já publicado. Para nós, o que importa saber no momento é que, se queremos adquirir ou alterar algum hábito, seja qual for, deveremos contar com a concordância do “unihipili”, ou será virtualmente impossível fazê-lo. Isso também explica a adoção de maus hábitos que nos fazem tentar sair de nossa realidade. Quando o nosso cotidiano não nos satisfaz, buscamos nos esconder dele vivendo uma realidade alternativa. Essa é a razão para os vícios diversos em álcool ou drogas, ou quaisquer outros comportamentos que nos façam tentar viver uma realidade mais agradável. Sair do sedentarismo, deixar de fumar ou de beber, abandonar o vicio de qualquer droga, adquirir bons hábitos, tudo isso passa por esses mecanismos. Uma coisa interessante é que a linguagem de comunicação com o Unihipili é bem mais gráfica que literal. Já ouvimos diversas vezes que “uma imagem vale mais que mil palavras”, mas nunca paramos para perguntar por quê. Essa é uma verdade insofismável. Ela também esclarece que tipo de métodos – ou imagens mentais – poderemos utilizar em nosso favor. Em um próximo texto falaremos sobre como utilizei imagens mentais para me livrar de um hábito negativo – o tabagismo.

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